quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Navegante Estelar



Era uma vez um navegante que havia nascido das estrelas, uma linda e cintilante família.

Um dia ele conheceu a Lua e se apaixonou por ela. Estava com dois corações: deixaria as estrelas para ficar junto a Lua ou deixaria a Lua para ficar junto as estrelas?

Todas as noites as estrelas estavam lá. A Lua às vezes estava, às vezes não, às vezes aparecia pela metade... Mas as estrelas sempre estavam lá. Todos ao seu redor diziam para escolher quem sempre esteve ao seu lado. Mas ele já sabia o que esperar das estrelas. E talvez exatamente por isso, ele sentia a vontade que todo navegante tem de ir descobrir o novo.

Seus instintos escolhiam a Lua. Sua razão escolhia as estrelas. Deveria ele trocar o certo pelo duvidoso? Pensou, racionalizou e racionalizando se deu de conta que a razão era algo que ele havia aprendido. E se aprendeu, levaria consigo onde fosse. Já instintos não se aprendem. A razão existe para nos proteger da impulsividade. Mas nenhuma resposta racional poderia responder o por quê de ele se sentir atraído pela Lua. Então finalmente decidiu: escolheu a Lua.

A partir daí, as estrelas viraram mapas para que ele não desviasse nunca do caminho correto durante suas viagens. E a Lua não só controlava suas marés como sempre o surpreendia em suas fases.




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sol de Amor II

Hoje descobri que o Sol não era você, mas sim eu. Eu era a estrela do amor. Era a ideia que eu fazia de você. Você está mais para lua: aparece quando quer, de vez em quando, ora cheio de amor, ora vazio...

Sim, a lua me fascina. Mas o fato de eu adorá-la não me torna especial porque, para falar a verdade, não sou eu que adoro ela. Ela é que é sedutora! Então é claro que as pessoas se apaixonam pela lua. E todas elas acreditam ser merecedoras... Como eu também acreditei uma vez.

As pessoas querem ver diferenças em comum e semelhanças incomuns e inventam que o Sol e a lua, mesmo que seja rara as vezes em que se encontram, são enamorados.

De fato quando a lua cobre o sol, algo grandioso acontece. Surgem estrelas que nunca foram vistas antes, parece que todo mundo corre para testemunhar esse caminho cruzado, mas logo passa. E no final, é tudo sobre estrelas, sempre foi sobre estrelas...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Coquinho

Lá do alto despencou. Sabia que um dia cairia, afinal, todos ao seu redor haviam passado por isso... Era um processo normal. Mas não sabia que iria doer tanto.

Era duro por natureza, mas com a queda foi se abrindo aos poucos, ao contrário de muitos que despencam do céu e não sabem mais serem suaves dando uma nova condição dura para sua vida.

Desde que era um coquinho todos ao seu redor diziam:

"Quando sonhamos alto devemos ser leves e quando caímos devemos ser fortes!"

Mas não era assim que ele estava se sentindo... Tinha sido forte e duro lá no alto, se preparando para quando ficasse com os pés no chão pudesse ser o mais doce possível.

E agora, caído, estava finalmente ao alcance dos sedentos pela sua água.

sábado, 23 de abril de 2011

As Mudanças da Cerejeira

Era uma vez uma muda. As pessoas que a conheciam a achavam misteriosa, mas ninguém parava para cuidar dela.

Um dia alguém decidiu fazer isso. Foi por mera curiosidade, para vê-la florescer e descobrir de que espécie ela era. E a muda floresceu. E muitos bateram palmas. "Até que enfim!" diziam.
"Até que enfim o quê? Estavam com pressa? Pressa pra quê?", pensou a muda.

Depois de florida, novas pessoas chegaram com suas opiniões formadas, esquecendo que ela estava nova e ainda ia passar por muitas abelhas, borboletas, tempestades, invernos...  As pessoas que acompanharam seu crescimento já não estavam mais por ali. Umas se mudaram, outras a morte levou... A muda precisava fazer outro número! As flores rosadas não era mais o suficiente. A beleza já não era mais novidade para aquela gente. Eles não se importavam se ela ia crescer, se fortalecer ou florescer... Eles queriam que ela fosse útil para eles, que lhes oferecesse algo. Então decidiu dar frutos, pequenos e avermelhados. Mas com o passar do tempo, deixou de ser novidade e os frutos já forravam o chão.

E então a árvore, outrora muda, percebeu que já não teria muitas novidades para apresentar a partir dali. Não teria mais nenhum número especial para que amassem ela. Logo ela cairia no esquecimento... E então a estação do ano mudou.

E ela percebeu que não precisaria surpreender sempre as pessoas. Que as estações do ano se encarregariam disso.

A árvore de cerejeira permaneceu e muitas pessoas passaram pela vida dela, esperando coisas diferentes. Já não havia mais aquela expectativa do que ela seria. Todos já a conheciam. Inclusive ela mesma. Deixou de ser muda para ser mudança.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Me salva!

Sobrevivendo por pura ansiedade não consigo encarar o dia porque, logo cedo, ao me olhar no espelho vejo, em cada fibra do meu ser, o reflexo das nossas promessas e sonhos. Eu sou apenas o reflexo do nosso amor. Tudo o que mais amei, pouco a pouco, começa a cair em esquecimento e é abafado pelos escombros e novas construções...

Soterrada, pisoteada, trancafiada e contida, corro atrás da esperança, presa numa camisa de força chamada coração...

E os fragmentos de amor ao meu redor vão morrendo aos poucos, uns abraçados a outros, esperando eterna e inutilmente que o outro acorde...

Ninguém vai me salvar?

Aos poucos meu coração vai perdendo a voz, perdendo a fé, perdendo a vez...

Contesta-me! Salva-me da escuridão! Salva-me do esquecimento! Mostrando-me que essa queda, realmente, valeu a pena... Apenas salva-me daqui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Epitáfio Precoce

Conheço gente que se faz de mal amado para ser aceito porque se as pessoas te vêem feliz e esperançoso elas dizem que você não sabe nada da vida REAL. Parece que é errado ser feliz, porque as pessoas que sofreram querem um reconhecimento.

Elas percebem vidas fáceis e felizes e dizem que isso não é viver, é se aproveitar de quem sofreu e lutou por um mundo melhor, com uma pontinha de "falem de mim para que eu possa falar mais um pouco".

E para ter esse reconhecimento, elas precisam contar suas histórias e para que suas histórias sejam mais legais elas precisam ANULAR a sua, dizendo que você também não tem uma. E o que te resta para ter história? Querer e enaltecer a sofridão e largar de mão as coisas simples que te faz feliz.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A História do Lápis Preto (Parte II)

Outro desenho assinado pelo aluno com seu habitual lápis preto deixou a professora preocupada: o sol era negro, as flores eram negras... Até as pessoas eram apenas vultos pretos no papel. Não tinha marrom, não tinha rosa, não tinha amarelo... Só preto.

A professora achava aquilo triste e pensava que algo estava errado com aquela criança. Por quê? Não sei! Talvez ela fosse racista e tivesse preconceito com preto! Tudo bem, essa piada foi infame... Mas de fato, geralmente é assim: se nos vestimos de preto somos pessoas introvertidas, com fobias e provavelmente sofremos algum trauma, que quer disfarçar e esconder nossas inseguranças... Então, se uma ingênua criança, simplesmente, sempre pinta desenhos de cor preta, é óbvio que futuramente ela tentará cometer suicídio, planejará tortura contra as pessoas de quem não gosta, matará por prazer, dirá que a vida é uma droga, será uma assassina psicótica compulsiva... A lógica é imbatível, é claro!

Com o passar dos dias a professora não aguentou mais segurar aquela angustia só para ela e teve a brilhante ideia de falar com a mãe do garoto. Ela disse que as crianças têm que usar cores no seu trabalho para mostrar que conseguem sair do "pretinho básico". Elas têm que passar a imagem de que conseguem ver o mundo de outra forma, conseguem imaginar, sentir, pensar, conseguem criar, e sair da sua zona de conforto. Pessoas seguras arriscam no colorido. Se jogam. Pessoas inseguras, preferem ficar no preto. E pessoas inseguras farão qualquer coisa para estarem com pessoas seguras. QUALQUER COISA. Eis o medo.

A mãe preocupada gradeceu a professora e voltou para a casa com o filho. Tirou uns dias de folga para ficar com a criança e observar melhor seu comportamento. Sempre fora uma mãe dedicada, cuidadosa. No primeiro dia de aula ela disse ao filho "cuide bem do seu material, não empreste a ninguém" e agora se sentia culpada por estar ensinando a criança a ser egoísta, malvada, sem poder confiar nos outros, porque um dia eles quebrarão seus lápis coloridos. Mas conforme os dias passavam ela se certificava cada vez mais que a criança era feliz. Não havia traço algum indicando tristeza, insegurança, raiva...

Era seu último dia de folga e a mãe ainda não tinha descoberto nada. Ela não iria conseguir trabalhar sossegada sem tirar aquilo a limpo, então decidiu que faria isso e faria já! Se aproximou toda sem jeito da criança, com medo de respostas, perguntas... Respirou fundo e perguntou:

- Filho, por que tu só usa o lápis preto nos seus desenhos? Tu não gosta das outras cores?

- Mas eu gosto das cores. Eu não gosto é do lápis preto.

- Então por que tu só usa ele nos seus desenhos?

- Para acabar logo com ele! Já tá bem pequeno...

- Mas se tu não gosta dele porque não dá ou joga fora?

- Ué, mãe, tu disse para eu cuidar e não emprestar para ninguém, né?

- Mas a mamãe não sabia que tu não gostava do lápis preto...

- Ah, mas a culpa não é tua se na caixa sempre vem um lápis preto.

Então a mãe riu. Como ela tinha sido tola na sua inteligência. Obviamente, contou o caso para a professora e todos viveram felizes para sempre. Ou pelo menos até se perguntarem o por quê de ele não gostar do lápis preto...

terça-feira, 12 de abril de 2011

A História do Lápis Preto (Parte I)

Uma vez eu estava contando para uma professora do Jardim de Infância que quando as professoras me davam desenhos para serem pintados, eu imaginava as suas cores: uma moita da cor verde; um céu de cor azul... Botas eram marrons, cinzas ou pretas; gravatas eram pretas ou vermelhas.

Quando tínhamos que pintar algo que era branco (nuvens, dentes, partes da roupa do Papai Noel) eu usava branco. Ou não pintava (se o papel fosse branco, obviamente). Mas algumas professoras, eu lembro, diziam que o trabalho não estava pronto se não pintassemos todo o desenho. Talvez fosse para explorar nossa criatividade e potencial. Ou para não ficarmos sem fazer nada e cumprir a carga horária. Ou até mesmo por pensarem que seríamos futuros vagabundos, fazendo as coisas pela metade e sempre tentando sair de fininho de uma tarefa.

Eu particularmente, não gostava quando era obrigada a fazer alguma coisa que não me parecia ter sentido. Ainda não gosto. Mas "manda quem pode, obedece... quando é conveniente". E uma criança questionando nunca é apenas uma criança questionando para um adulto: é uma criança chata querendo dar uma de espertinha.

Mas voltando as cores: eu tentava então aproximar ao máximo aquela cor da realidade. Uma nuvem eu poderia pintar levemente de amarelo ou cinza. Eu era cuidadosa com as cores. Pintar não era só uma tarefa ou um simples passatempo. Era uma arte!, que tinha que ter mínimos detalhes. Eu lembro que quando um desenho tinha uma linha falha, eu criava uma linha. Porque aquilo não fazia nenhum sentido: alguém com camisa de manga comprida, mas sem gola, para diferenciar. E tinha gente que pintava de qualquer jeito. E eu me lembro que eu pensava: "tudo bem que eles façam isso, mas uma PROFESSORA???"

Então nunca entendi como alguém poderia pintar um coelho de roxo, em cima de um gramado azul, atrás de uma moita rosa, com um sol preto ao fundo. Era a coisa mais bizarra que eu via. E me lembro que me perguntava (e ainda me pergunto) o que diabos essas crianças têm na cabeça para pintar assim?

E que diabos os professores tinham na cabeça para aceitar aquilo? Estava horrível! A cor saia do desenho. A linha que era o limite, não era respeitada, e eu ficava indignada, porque eu tinha caprichado! Tudo bem que eu trocava meu desenho quando minha prima dizia que queria o meu para colocar o nome e entregar para a professora. Eu aceitava numa boa ficar com o dela porque eu sabia da verdade. Era o que importava. E caso alguém questionasse era só eu não trocar os desenhos da próxima vez para eles verem. Então, tudo bem. Se alguém acha meu desenho mais legal, eu devo encarar isso como um elogio, não com inveja, orgulho... E como a nota era igual para todo mundo, então, que se dane! o/

Bom, eu estava falando tudo isso para a professora uns dias atrás e ela me contou uma história: A História do Lápis Preto.

domingo, 10 de abril de 2011

Mestres e Aprendizes

É chato ter que começar um texto dessa forma, mas como não trabalho num jornal e esse é um blog pessoal que apenas pessoas do meu convívio leem, acho justo esclarecer que não estou generalizando! Só não vou ficar me desculpando a cada começo de parágrafo dizendo "a maioria isso", "a maioria aquilo", "não que todo mundo seja assim, mas..." para não perder o foco, ok? Então podemos prosseguir!

Até hoje eu não gosto de ser obrigada a fazer algo que não me pareça ter sentido. Eu não sou burra. Pode me explicar o porquê. Mas como diz o velho conselho: Respeite os mais velhos.

Não porque são velhinhos indefesos, mas sim porque eles tem vivência, experiência.

Isso quer dizer que temos muito o que aprender e que nunca chegaremos ao mesmo nível intelectual deles.

Tá certo. "Temos muito o que aprender". Mas por que não aprender já com eles?

Quando você aprende a andar, o mais velho já sabe pular corda. Quando você aprende a pular corda, o mais velho já sabe saltar com vara. O tempo coloca essa barreira.

Quando o mais velho olha para trás na linha do tempo, ele vê você o seguindo e
pensa estar vendo ele mesmo. Mas o tempo não volta. E ele vai querer te guiar para o caminho que ele sabe que é seguro.

Então você vai olhar no fundo dos olhos do mais velho e perguntar:

- O QUE NOS UNE?

Eles dizem que entendem. No entanto, parecem pálidos. Frios e distantes. De uma outra época. Eles dizem confiar em você. Porém, não deixam você fazer algo, porque têm medo que te aconteça algo ruim.

Eles dizem que entendem porque eles vêem em você, o que foram um dia. Não o que você é, de fato!

Eles dizem ter conhecimento e experiência de vida, mas nunca poderão entender seu mundo. Você é tão recente para você, quanto é para eles. Eles não podem ter anos de experiência sobre seu ser mais do que você mesmo. Eles podem ter conhecimento dos caminhos, das escolhas, do meio em que vivem, viveram, viram...

Eles dizem que confiam em você porque eles confiam neles mesmos.

Quado você mente, eles participam da mentira. Eles mentem também simulando acreditar. Isso vos une porque não é real. Não é uma realidade individual.

Por que mentiríamos se não pensássemos que as pessoas podem acreditar? É uma rede. Você precisa de um receptor. E a mentira é o código. E, independente do receptor, o código será quebrado. E aí sim, torna-se uma realidade individual. A mentira será interpretada, como qualquer mensagem. Uns podem acreditar, outros não. Esses momentos de ligação atendida e ligação perdida acontecem por M motivos: não é a mesma operadora; não é a mesma área; não é o mesmo número antigo...

Do outro lado está diferente.

Mas esses momentos de conexão caem de vez em quando, porque, de fato, não podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Mexer com o tempo é perigoso. Então quando questionamos algo que eles nunca questionaram na nossa idade, eles pensam se fará bem responder naquela hora. Afinal, eles aprenderam bem depois e deu certo, para que esclarecer aquela dúvida agora? E ficam com medo de mexerem "no passado". Eles não querem alterá-lo se assim for melhor para eles. Então não respondem. O que causa indignação ao mais novo que quer aprender um pouco mais sobre a vida com esses a quem intitulava "mestres".

Mas quando questionamos algo que eles gostariam que tivessem respondido para eles anos atrás, eles nos dizem, para "melhorar seu passado" e consequentemente "seu futuro".

Eles vão fazer o que acham certo, independente do que seja certo para você.
Então quando fazemos algo diferente do que os mais velhos faziam, eles ficam perplexos, como se estivessem se perdido no tempo por uma frações de segundos e os pensamentos tornam-se variados:

"Onde foi que EU errei?"

"Como EU não pensei nisso antes?"

"Não acredito que FIZ isso!"

"Que orgulho! Que gratificante!"

"Tudo que EU aprendi foi em vão?"

Eles esquecem que são outras vidas. Eles se transportam e tomam conta da situação.
Eles querem mudar o que nunca aconteceu. E querem continuar algo que nunca nem sequer chegou a começar. São outros passos.

Eles não querem revolucionar. Eles querem apenas melhorar e acreditar naquela mentira que pode unir instantaneamente o passado e o futuro no presente.

Eles esperam pelo dia em que os mais novos ficarão mais velhos para entendê-los. Mas talvez esse dia nunca chegue. Assim como talvez um dia ele chegue.

E os mais novos esperam pelo dia em que os mais velhos percebam que eles são vidas diferentes. Talvez esse dia chegue. Talvez não.

Eles lutarão contra o tempo para mostrar quem estava certo e quem estava errado. Mas o tempo não fará nada. Não deixará o silêncio falar sabiamente com gloriosa vitória àquele que teve de tudo para acreditar que estava certo e nem gritará rudemente ao que errou.

O que realmente fará alguma coisa são eles próprios, para mudar o tempo. O tempo não mudará eles. O tempo é só um limite que você tem para mudar alguma coisa.

Ninguém somente com o tempo mudará. Mudará se passarem por circunstâncias modificadoras DURANTE o tempo. O tempo é uma passagem.

E se estamos a apenas algumas gerações a ponto de ainda nos encontrarmos em vida e os mais velhos ainda acham que tudo está tão igual a ponto de se confundirem no tempo, será que já não é hora de mudar?

E quem fica encarregado de saber o que é certo e errado para a próxima geração?
E nesse meio tempo, quantas vidas que tinham de tudo para ajudar na próxima geração já não se perderam no tempo lutando contra ele? Quantas vidas já não SOFRERAM, já não "contaminaram" OUTROS?

E enquanto o passado e o presente continuarem tendo como conexão a mentira de que um tem que ter mais razão que o outro achando isso uma mentirinha inócua, é assim que vai ser. Apenas corrigindo seu passado que para outro é sua grande chance de futuro...

Há de se pensar o que te faz mestre e o que te faz aprendiz para que as gerações ensinem e aprendam umas com as outras.