sábado, 30 de novembro de 2013

Adeus - Fim do Blog!

Andei relendo postagens antigas onde eu expunha minhas ideias e notei três tipos:
1.    Ideias que mudaram.
2.    Ideias que não mudaram.
3.    Ideias que foram aperfeiçoadas.
Eu queria pegar todos esses textos e modificá-los e formá-los em um só, tipo, uma linha do tempo, fazendo observações e tal. E talvez eu o faça. Acho interessante registrar essas mudanças de pensamento. O mundo tem registros da sua história para que não cometamos o erro de repeti-los caso venhamos a achar uma boa ideia, então por que não registrar a nossa história? Podemos observar mais tarde o que é subjetivo e o que não é e o porquê disso diminuindo, assim, as nossas duvidas e nos tornando mais seguros de nós mesmos.
Observei que, às vezes, escrevemos coisas que nem lembrávamos porque ao longo do tempo nossa mente se focou em outros pontos modificando nossa ideia inicial, alterando ou eliminando-a. Outras nos lembramos como se fosse ontem, por ainda estarmos questionando-as.
Então, temos aquelas ideias que já descartamos pela experiência de vida e outras que só confirmamos.
A ideia inicial é subjetiva, mas não consciente. Geralmente, é repudiar o “mal” e fazer ou outros repudiarem também (ter conhecimento da existência do “mal”). Depois passa a ser subjetiva e consciente, refletir sobre a complexidade com o qual as pessoas têm de lidar (questionar a origem do mal). Só então, vira objetiva, e aí sim a chance de solucionar e realizá-la é maior.
Percebemos que alguns problemas dependem da nossa forma de pensar e por isso não mais perderemos tempo atacando-os. Gastaremos nosso tempo e energia com problemas que independem da nossa interpretação e opinião. Problemas reais.
Antes meus questionamentos eram sobre paz e por que as pessoas tinham que ser tão más, sabendo que outras sofriam. Bastava apenas elas serem boas e tudo estaria resolvido, em harmonia com a Terra, a Natureza, o Universo... E tudo na vida era arte! Quem me conhece sabe que eu era bem “paz e amor”.
Hoje eu vejo que não é bem assim. Quer dizer, eu ainda sou “paz e amor”, mas com maior senso crítico. O que eu não entendo é como algumas pessoas mudaram para pior, porque a tendência é evoluir. Ou seja, será que esses meus registros não significam nada? A verdade é que a evolução também é subjetiva. Eu evoluí, mas não para fora. Para dentro. Pois ainda sou “paz e amor” e ainda desejo isso, mas não de um modo simplista.
E por isso vou abandonar o blog para escrever algo mais complexo que pode demorar anos: Um livro. E vou usar alguns textos daqui como base para a estória que terá um paralelo com a vida real da personagem com um conto de fadas que ela escreve.
Agradeço as visitas que vocês fizeram por aqui e o incentivo de cada um (seja para dizer que escrevo bem ou para dizer que não escrevo bem, mas que escrevo de forma divertida ou que não escrevo de forma divertida, mas que tenho conteúdo ou que não tenho conteúdo, mas pelo menos eu saí alfabetizada da escola ‘-‘) mesmo que hoje em dia a correria impeça de escrevermos e lermos nos blogs um dos outros como antigamente que havia comentários para serem lidos. Me senti Zooey Deschanel em “Sim, Senhor” agora, agradecendo a meia dúzia! Hahaha! Mas é isso. Foi essa meia dúzia que me incentivou ou que pelo menos me acompanhou a ponto de não me deixar enlouquecer com minhas ideias engasgadas na garganta. Então, muito obrigada e quem quiser pode dar uma olhada por aí porque não vou excluí-lo. Quero voltar daqui a alguns anos e lê-lo novamente... Ver o que foi subjetivo e o que foi objetivo, huehuehuehue!

Thanks, guys!

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